Hoje começo
uma série de posts sobre a França, um dos meus países prediletos para passar as
férias com minha esposa. Paris é uma cidade encantadora e incomparável, mas a
nossa predileção sempre foi pelo interior do país. As regiões da Champagne,
Alsácia, Borgonha e do Vale do Loire, dentre outras, são maravilhosas e de fácil acesso. O
foco sempre foi desbravar as regiões vinícolas mais importantes da França (veja a ilustração a seguir), mas
a cultura do vinho se mistura com a história. Uma combinação perfeita!
Apenas a
título de informação a República Francesa é composta por 101 departamentos
administrativos, sendo 5 fora do continente europeu (os chamados depártements d’autre-mer, como a
Guiana Francesa, por exemplo). Por outro lado, os demais 96 departamentos estão
espalhados por 22 regiões no território francês em continente europeu, que em
conjunto, curiosamente, tem um formato de um hexágono. Veja:
Para
conhecer o interior da França, a melhor maneira é alugar um carro no aeroporto
de Paris (Charles de Gaulle). As estradas são ótimas e muito bem sinalizadas,
mas o GPS é obrigatório. Outra boa opção é fazer o percurso entre as grandes
cidades através das linhas do trem de alta velocidade, o TGV (Train à Grande Vitesse), que servem as principais
cidades.
Falar o idioma local é muito útil, porém não é obrigatório, especialmente na cidade de Paris. Lá, quase todos falam bem o inglês, sem grandes problemas. Existe uma lenda no Brasil de que os franceses não gostam de falar o inglês, o que atualmente é uma afirmação no mínimo injusta, se é que foi pertinente no passado. Desde 2008, sempre fomos muito bem recebidos na França, mesmo quando ainda não tínhamos um domínio razoável da língua francesa. Já no interior do país, falar francês é interessante, pois nem sempre os franceses interioranos conseguem praticar um inglês aceitável. Daí a importância de ter um conhecimento mínimo do idioma local.
À bientôt! MJR